Finalmente le Dolomiti

Finalmente nel ponte del 17 marzo sono riuscito a conoscere una delle poche regioni d’Italia che non ero mai stato, il Trentino Alto Adige. E certamente dovevo visitare una delle più caratteristiche zone di montagna italiana: le Dolomiti.

Decido di iscrivermi in un’escursione con Trekking Italia, la gita sarebbe fare camminate con le racchette di neve (ciaspolata) nel parco naturale Fanes-Senes-Braies.

 Il parco si trova non molto lontano da Bolzano. Il viaggio in treno da Roma non è molto confortevole, alla fine non riesco a trovare un posto in cuccetta e passo la notte senza dormire decentemente.
Cambio di treno a Bologna, Bolzano e Fortezza, prima di arrivare alle 10:30 a Brunico, città dove dovevo trovare il gruppo per prendere il trasporto fino a San Vigilio di Marebbe nel rifugio Pederu.
Arriviamo al rifugio verso le 13:30, già vestendo le ciaspole per fare una salita di 3 ore fino al rifugio di Fanes, la nostra base per i prossimi giorni.
La notte senza dormire fa effetto e soffro a salire. Il tempo è abbastanza brutto e alla fine arriviamo al rifugio Fanes, circondato di alcune montagne, un ambiente veramente bello.
La cena è molto presto, alle 19, ma nessuno si lamenta, alla fine dopo la camminata, senza un pranzo decente…
Il giorno seguente è un po’ strano, parti di cielo blu e nuvole vengono e vanno molto velocemente. Camminiamo senza problemi con le racchette. Mi sento molto meglio del giorno prima.

Arriviamo fino a un punto, dove sarebbe difficile continuare, visto che non c’erano tracce nella neve e cosi sarebbe complicato camminare con la neve morbida, anche con le racchette.
Torniamo in dietro e facciamo un altro sentiero, in alto, arrivando a un posto magnifico. Rientriamo dopo circa 6 ore di camminata. Il pomeriggio è di riposo e andiamo a dormire presto, anche perché non c’è molto da fare in un rifugio a 2060 mt in mezzo al nulla 
Sabato, che dovrebbe essere un giorno con un tempo migliore, è al contrario, molto nuvoloso. Partiamo presto e prendiamo la neve ancora ghiacciata e dura, meglio per camminare. Seguiamo le tracce di sci di fondo, salendo sempre fino ad arrivare a una specie di altipiano, con paesaggi bellissimi, anche se il cielo si tornava ad ogni momento di un colore grigio scuro da spaventare un po’.
Cerchiamo di arrivare a una cima, ma la neve non permetteva, e un po’ prima di arrivare al rifugio inizia a nevicare, indicando che la provvidenza ci aveva lasciato partire nel momento giusto. Alla fine sono 6 ore di camminata.

La notte prometteva una domenica di tempo bello e così è successo. Decidiamo partire con il gatto di neve per scendere al rifugio Pederu e fare una camminata in quella zona, così dopo eravamo già nel posto dove il trasporto ci porterebbe alla stazione di treno di Brunico.
Il tempo era incredibilmente bello, con un cielo blu spettacolare. Iniziamo a camminare con una salita fortissima fino al rifugio Fodard, un posto veramente meraviglioso. Dopo visitiamo il rifugio Senes, non meno bello che l’altro. Torniamo al Pederu dopo circa 4 ore di ciaspolata.
Purtroppo il ponte era finito, prendo il treno da Brunico a Bologna e poi a Roma, arrivando alle 23:30 a casa, stanco, ma molto contento per aver conosciuto posti molto speciali.

O dia que nevou em Roma

Quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Todos os jornais anunciam risco de neve em Roma, televisão mostrando o prefeito com preocupações.
Acho que para nós, brasileiros, a neve significa algo muito bonito e muito frio. O fato é que em uma cidade grande como Roma ela pode causar muitas complicações.
De qualquer forma eu estava achando aquilo tudo muito estranho e exagerado. Roma está no nível do mar e é muito difícil que venha a nevar por aqui. Faz 5 anos que estou aqui e nunca vi neve.
Nessa noite fui jantar na associação Angolo dell’Avventura com duas amigas, sempre organizam esses jantares e depois mostram slides de viagens, dessa vez foi sobre Madagascar. Por sinal lugar muito interessante.
Por volta de 11 da noite voltei para casa, não estava um frio exagerado, por volta de 6 graus. E comentei com elas que não tinha a mínima cara de que iria nevar naquela madrugada.
Fui dormir tarde, era passada uma da manhã, olho pela janela e nenhum sinal de qualquer coisa, penso comigo mesmo que o pessoal da meteorologia tinha se enganado feio.

Sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Acordo lá pelas 8 como sempre, vou a janela e esfrego os olhos, pois não acreditava no que eu estava vendo, nevava lá fora. Para mim a neve é sempre um espetáculo, por mais confusão que ela possa causar.
Aproveitei para fotografar e fui para o trabalho.
As 10 da manha a coisa piora, olho pela janela do escritório e vejo um vento forte com flocos enormes de neve. Rapidamente a rua fica branca, os carros completamente cobertos de neve.
As pessoas saem dos escritórios para fazer fotos.
Ou seja, uma festa. Por sorte, logo depois do almoço não tinha mais nada, e as 6 da tarde nem parecia que tinha acontecido nada, somente a temperatura indicava algo: 2 graus. Bastante frio para aquele horário...
E assim foi um dia mágico, que em pouco tempo serão apenas singelas recordações.



Foto da varanda de casa                      Meu pobre carro debaixo da neve



Eu com flocos de neve...                     'Nevasca' no prédio do escritório

Ciaspolata Ovindoli - 31/01/2010

Depois de passar o Natal e Ano Novo no Brasil com a família e amigos, retorno ao frio europeu.

E nesse ano o inverno está pegando pesado por aqui.
Bom, visto que não dá para mudar isso a alternativa é continuar as caminhadas dominicais.
Nesse período invernal uma coisa muito interessante de se fazer é a caminhada com raquetes de neve (ciaspole, como se diz em italiano). Não são as raquetes de tênis ou o que a gente via nos antigos desenhos animados. São raquetes modernas, em geral com corpo de plástico e encaixes em metal.
O passeio desse domingo foi sempre na região de Abruzzo, mais precisamente em Ovindoli, pequena cidadezinha não longe de Avezano e do Monte Velino. O local é cheio de gente, pois é uma estação de esqui.



O dia começou bem cedo, peguei a estrada pelas sete da manhã e em Roma o tempo estava bem ruim, com chuva. Entrando na estrada a situação não mudou e aliás até piorou, após sair da região de Lazio começou a nevar...
Chegando em Ovindoli acabamos perdendo um tempão, pois na estrada só se passava com o carro montando correntes de neve nos pneus (acho que no Brasil o pessoal nem tem idéia do que seja).
Moral da história é que fomos iniciar a caminhada lá pelas 11 da manhã.
O grupo era grande, pois fui com uma associação de trekking chamada Ogni Quota. O roteiro pensado foi alterado pelo atraso e pelas condições climáticas.
Começamos a caminhar e para minha surpresa não me dei mal com as raquetes, visto que tinha mais de cinco anos que não usava esse tipo de aparato. Além do mais estava com botas recém compradas.



O passeio decorreu tranquilamente, alternando pontos com tempo bom e outros com vento frio e neve.
Não precisa dizer que a paisagem é excepcional, a delicadeza da neve acumulada nos galhos dos pinheiros, que cobriam toda a encosta das montanhas é um fenômeno e a descida que fizemos por entre as árvores sem folhas e cobertas com camadas de neve davam uma sensação de paz incrível.
Não tem muito que escrever, ai vão algumas fotos de hoje!




Outras fotos Ciaspolata Ovindoli