Sunday, December 9, 2012

Berlin





No feriado de primeiro de novembro, dia de todos os santos aqui na Itália,  consegui tirar a sexta-feira de férias.
Aproveitei umas milhas que estavam vencendo para fazer um fim de semana prolongado em Berlim, cidade que queria conhecer havia algum tempo.
Mesmo sabendo que é uma cidade completamente reconstruída após a segunda guerra mundial, tinha curiosidade de ver, de sentir o ambiente.
De fato, não me decepcionei.
A viagem não tinha sido muito confortável, pois no feriado não tinham voos interessantes e dessa forma tive que fazer Milão – Leipzig e pegar um trem para Berlim com duração de 1 hora e meia aproximadamente.
Mas tudo estava valendo. Cheguei na quinta apos o almoço, e já fiquei impressionado com a estação central de trens a HauptBahnhof, incrivelmente grande, com 4 níveis, comportando não somente trens entre cidades, mas o metro e uma linha de trem suburbana.
Chovia e fui me acomodar num hotel que era também albergue da juventude, um quarto bem simples mas muito bom. Nisso começo a sentir a diferença de um país muito mais organizado que a Itália, nem vou citar o Brasil.





Não tinha muito o que fazer com a chuva e aproveitei para entrar em um museu na famosa ilha dos museus, que fica num rio que corta a cidade.
Tinha comprado um cartão muito vantajoso, que aconselho a quem for viajar a Berlim, o Welcome Card com opção da Ilha dos Museus.
Paguei 35 euros por 3 dias com bilhetes ilimitados no metro e suburbana, entradas nos museus da ilha e descontos em outros tantos.
Tento entrar no mais famoso, o Pergamon, mas uma fila enorme me fez desistir e entrar no Bode Museum, que tinha uma coleção muito interessante, com um pouco de tudo, objetos, pinturas de vários períodos: barroco, gótico, românico, bizantino. Além de ser famoso por ter uma coleção de moedas muito grande a nível europeu.
O dia nessa época do ano é bastante curto, especialmente no norte da Europa. As 4:30 da tarde está escuro.
Na saída do museu não tinha muito o que fazer, mas dei uma volta nas imediações da Oranienstrasse, lugar muito interessante, com vários restaurantes, além de ter a sinagoga, um prédio muito bonito.
Jantei nas imediações, um local antigo, nao precisa dizer que comi o famoso wrustel (salsicha) alemão regado a cerveja, claramente.








Na sexta-feira tive mais sorte, o dia raiou com um belo sol e claro que aproveitei para caminhar pela cidade.
Sai da estação central em direção ao novo palácio do governo, a paisagem bem diferente daquela italiana de Roma e Milão, grandes praças, edifícios modernos.
Apos passar pelo Reichstag visito a famosa porta de Brandenburgo, que praticamente foi reconstruída depois da grande guerra.
Passada a porta vou em direção ao enorme Tiergarten, um parque de muito verde em pleno centro da cidade. Nesse parque se encontram varias coisas de interesse, como o memorial de guerra soviético, onde se pode notar os nomes dos soldados russos que morreram na batalha de Berlin, impressiona a data de nascimento de alguns, que caíram com menos de 20 anos, sem contar que provavelmente deveriam ter menores de idade.
Ainda no parque o monumento a Bismarck e outro em homenagem aos compositores Mozart, Beethoven e Liszt. E finalmente a famosa coluna da vitória, monumento comemorativo das vitorias da Prússia em varias guerras.
É possível subir pelas escadas, cansativo, mas do alto a visão da cidade é muito interessante.
Na parte da tarde passo pela PostdamerPlatz, com incríveis edifícios altíssimos e arquitetura ultra moderna. Para finalizar o dia passo no checkpoint Charlie, posto de guarda americano que dividia as duas Alemanhas, ou seja, onde passava o muro de Berlim.
Não sobrou muito deste, apenas alguns pedaços espalhados pela cidade e as curiosíssimas ‘relíquias’ vendidas nas lojas de souvenir: pequenos fragmentos do muro com certificado de autenticidade.
No dia seguinte, sábado, o tempo nao estava fabuloso, mas pelo menos nao chovia. Visitei a famosa AlexanderPlatz, que depois descobri que o famoso filme de Fassbinder é baseado em um romance da década de 30.








Nada de muito especial, hoje é uma moderna praça onde se ve uma enorme torre com uma antena na ponta.
Dali segui para um dos pontos que mais gostei da cidade, o antigo bairro de Sao Nicola, Nikolaiviertel. Com estilo medieval e barroco é uma ilha diferente de tudo no meio da cidade.
Aproveito para comer uma típica salsicha num restaurante bastante antigo.
Dali passo por outros pontos bastante interessantes da cidade, como o Rotes Rathaus e a praça da igreja de Marienkirche.
No final da tarde passo pela ilha dos Museus, onde entro na belíssima catedral de Berlim, enorme, subo na cúpula e dali se veem os fabulosos edifícios dos museus.
Já cansado faço o ultimo esforço: visito o famoso Pergamon museum, com um portal de um templo grego inteiramente recolocado dentro. E ainda outro portal fabuloso da Babilônia, também inteiramente dentro do museu.
Finalmente no domingo me restava a manhã para visitar alguns outros pontos de interesse da cidade.
Visito os incríveis restos da Kaiser Wilhelm Kirche, uma igreja destruída na segunda guerra, pena que para restaurar foi colocado um outro edifício moderno em torno, mas nao deixa de ser bastante curioso.
Sigo para uma área um pouco fora da cidade para visitar o lindo palácio Schloss Charlotenburg, residência de vários reis prussianos.
E como ultima visita em Berlim, nao menos importante, a área onde existiam os edifícios do Reich: as sedes da Gestapo, da Lufthwafe, SS e ainda o bunker de Hitler, que na verdade não existe mais, pois edifícios residenciais foram construídos sobre ele.
Estava concluída mais uma viagem de ‘reconhecimento’ de uma das mais importantes capitais europeias.





Sunday, October 14, 2012

Maldivas III - Angaga Resort



Chego ao ultimo post das Maldivas, um pouco tarde, afinal já’ estou de volta ha quase um mês.
Esse último post vai em português, para os amigos brasileiros.
Bom, recapitulando a minha aventura, na primeira parte, bem curta (dois dias), fiquei na capital Malé, na segunda, a principal, o cruzeiro para fazer mergulhos, e após terminar essa experiência fantástica, o relax em uma das paradisíacas ilhas de atol das Maldivas, que é o tema desse post.







A aventura começa no aeroporto de Malé, onde o pessoal do barco tinha me deixado para pegar o hidroavião que me levaria a pequena ilha resort de Angaga, na parte sul do Atol de Ari.
Interessante todo o esquema do aeroporto para esse tipo de avião, com passarelas de madeira onde ficam ‘estacionados’. São bastante pequenos, no máximo umas 15 passageiros. O mais curioso é ver os pilotos de bermuda e chinelo tipo havaiana…
O voo foi bem tranquilo, pena que o tempo não era dos melhores, mas a paisagem mesmo assim é impressionante. A nitidez das águas…
Chegando na pequena ilha de Angaga, depois de uns 40 minutos (o voo teve escala em outra ilhota), fui levado à recepção com as outras pessoas onde nos deram explicações sobre o resort e um refresco. 
Após uma caminhada de uns 200 metros no interno da ilha, chego no bangalô (beach villa),  um pequeno quarto muito bem arrumado, com closet e um banheiro nos fundos com céu a vista.







Da porta do quarto , na verdade uma janela porta, se via a prainha com um mar espetacular a uns 10 passos somente! Fabuloso, seriam 6 dias de total relax.
Infelizmente no primeiro dia o tempo estava terrível, nuvens e chuva...
Mas mesmo assim pude aproveitar, a temperatura é sempre alta.
A ilha é incrivelmente pequena, tem 350 X 280 metros! 
Tem dois bares, um restaurante, um spa, um centro diving, uma escola de vela e uma lojinha de souvenirs. Além claro das famosas water villas (bangalôs com entrada direta na água. 
O ponto forte da ilha é o seu house reef, ou seja, a barreira de coral em torno dela.
No final das contas o meu dia era preenchido com longos snorkelings, onde pude ver tartarugas, tantos peixes coloridos, pequenos tubarões, lion fish e tantas outras espécies. 
Fiz dois mergulhos, não excepcionais quanto o do cruzeiro, mas interessantes também. 
E uma excursão para encontrar os tubarões baleia. Uma hora de barco para chegar a Mamingili , ponto onde estes animais são vistos com maior frequência. No cruzeiro não havíamos tido sorte e ficamos sem ver nenhum, mesmo mergulhando.
Ao nos aproximarmos do local vi uma quantidade enorme de barcos e assim compreendi que não passaria em branco, era evidente que tinha algum tubarão baleia no área.







Chegando no local uma confusão generalizada, ao menos uma centena de pessoas na água, mesmo assim mergulhamos, mas estava difícil saber onde ele estava, pois tinha muita gente. Ao ver um pequeno bote apontando para frente compreendi onde ele estava e pude vê-lo no fundo, a uns 5, 6 metros de profundidade. Tentei mergulhar para fazer uma foto, mas foi bastante difícil, pois a maquina compacta que eu tinha comprado tem o foco muito lento. E para minha infelicidade depois de uns 30 segundos ele desapareceu nas profundezas.
Paciência, vai ficar na minha memoria, e certamente quem tem curiosidade de ver esse animal existem inúmeras fotos na net 
Bem, a experiência no resort foi interessante, mas para falar a verdade, para um solteiro a coisa é um tanto dura, nesse em particular só tinham casais e depois de algum tempo o house reef eu já conhecia muito bem. 
Mas obviamente valeu a experiência. 
No sábado 15 de outubro pegava o avião para retornar à Itália.

Sunday, October 7, 2012

Maldive II - La Crociera Sub


La seconda parte del viaggio alle Maldive e la principale era la crociera sub.
Anche se avevo il brevetto Padi Open Water (fino a 18mt) non sono mai stato frequente con le immersioni, una qui, una li, sempre quando andavo a fare viaggi sul mare, anche se l’ultima è stata in un posto particolare come il canale di Beagle, in Patagonia (post precedenti).








Dopo il fine settimana a Malé, dove il tempo non è stato molto gentile, lunedì parto presto per l’aeroporto dove il personale di Macana (l’agenzia che mi era stata consigliata per fare la crociera) mi aspettava puntualmente alle 9 del mattino.
Alessia e Valter sono le guide incaricate delle crociere sub, persone veramente in gamba che hanno reso il viaggio fantastico. 
Abbiamo aspettato le altre persone del gruppo che arrivavano dall’Italia per prendere il doni (barca tipica maldiviana) che ci porterebbe alla Princess Dhonkamana, la barca principale, dove saremo stati per 7 notti.
Per la mia sorpresa il gruppo era molto piccolo, Lorenzo e Manola, una copia del nord Italia e Piera, di Roma. Un viaggio solo per quattro persone! Chiaro, sapevo che settembre è un periodo di bassa stagione nelle Maldive, pero sicuramente significava un viaggio molto personalizzato.
Nello stesso pomeriggio abbiamo fatto il check dive, o sia, una immersione obbligatoria per riconoscimento della esperienza delle persone. Ero il meno esperiente, tutti gli altri avevano il brevetto avanzato per arrivare fino a 30 mt di profondità. Giustamente per evitare di essere limitato avevo già prenotato il corso Advanced Open Water per poter sfruttare al meglio il viaggio.
Essendo in pochi in pratica ho fatto un corso individuale. Alessia è stata l’istruttore perfetto, una pazienza incredibile e mi ha dato una motivazione enorme, principalmente perché non ero convinto delle mie capacità.







La sensazione di stare giù è molto difficile da spiegare. Quando non si ha molta esperienza le immersioni sono in qualche modo stressanti, perché c’è una preoccupazione con l’asseto, sicurezza, ecc.. Pero quando si prende confidenza è una cosa incredibile, principalmente quando si vede una fauna esuberante come quelle delle Maldive. 
E vedere corali, squali, tartarughe, aquile di mare, mante, trigoni, tonni, anemone, murene nel loro ambiente naturale è veramente indimenticabile.
Il corso andava molto bene, e ci sarebbe l’immersione notturna che mi provocava uno stress anticipato. Solo il pensiero che se succedesse qualcosa nel buio mi lasciava preoccupato. 
Pero quando il giorno è arrivato e Valter ci ha detto che quello era uno dei posti più famosi per le immersioni notturne, mi sono calmato un po’. Ed è stata un’esperienza fantastica. La quantità di animali che escono di notte per alimentarsi è favolosa! Squaletti, trigoni, dentici, tonni… E con le torce si vedevano benissimo, squali a distanze da toccare… E ogni colpo di luce in un pesce poteva essere fatale, il buio è un modo di difesa… 
Infine la mia immersione è finita un po’ prima, visto che la mia aria era già terminata. E la mia sorpresa quando vengo a superficie, un cielo stellato meraviglioso! E guardarlo galleggiando in mezzo a quel mare silenzioso è stata una sensazione difficile da dimenticare.










Dopo l’immersione notturna ci sarebbero altre impegnative come le pass, cioè, si scende in una specie di canale con corrente, dove si possono vedere pesci pelagici. E in genere in acque più profonde. Per fortuna tutto è andato bene, non abbiamo trovato correnti troppo forti. Peccato che non abbiamo avuto la sorte di incontrare gli squali martelli, pero sono arrivato a più di 30mt di profondità senza problemi.
Alla fine nelle ultime immersioni ero migliorato abbastanza, respirando meglio e più sicuro di me. 
Certamente non mi dimenticherò mai di questa bella esperienza. 
Finita la crociera siamo tornati a Malé, dove ci siamo salutati e io sono rimasto per aspettare l’idrovolante che mi porterebbe ad Angaga, per gli ultimi 5 giorni in resort e di relax.