Tuesday, September 9, 2014

Africa do Sul - Parte II - Cidade do Cabo (Capetown)




Cheguei em Capetown (Cidade do Cabo) de noite. Fico impressionado com a qualidade do B&B onde fiquei. Percebo que o turismo è uma coisa bem organizada.
No dia seguinte segui para o porto Victoria & Albert waterfront, onde já tinha reservado o passeio para Robben Island. Para quem nunca ouviu falar (como eu) é a ilha onde Mandela ficou preso por 18 dos seus 27 anos de cárcere.

Robben Island

Ex Prisioneiro Politico

Cela de Nelson Mandela




O tempo estava ruim (é inverno nessa época do ano, e chove nessa região), dou uma pequena olhada no porto turístico, muito simpático e embarco no navio para a ilha.
Chegando lá eles fazem uma pequena excursão guiada dentro de um ônibus que passa pelas diversas áreas da ilha, mostrando a vila principal e os edifícios da prisão.
Acho um pouco corrido, mas enfim não tem outra saída. No final seguimos para a parte interessante, a visita aos pavilhões dos prisioneiros.
O guia é um ex-prisioneiro politico, tornando a visita mais interessante, até porque no nosso caso a pessoa falava em um modo bastante diferente, quase não conseguia entender o seu inglês.
E as informações passadas eram incríveis, com historias das diferenças das raçoes de comida entre os ‘coloureds’ (mulatos e asiáticos)  e os bantus (negros), como eram tratados, as fraudes de quando vinham organizações internacionais e no dia os prisioneiros eram tratados e vestidos bem só para pousar para a foto dos jornalistas...
Visitamos a cela onde o Mandela ficou preso, obviamente minúscula. Enfim, impressiona. No final começa uma chuva torrencial e não foi possível estender muito o passeio.
Retornei a Capetown, onde passei um pouco de tempo no porto turístico para ver algumas lojas, dado que estava chovendo.
O outro dia não aliviou muito, chovia, e decidi fazer uma visita ao centro da cidade. Na verdade não tem muitas coisas interessantes, a praça principal  tem um ar de Praça da Sé, em São Paulo e não da para ficar bobeando, tive a impressão de que podia ser assaltado a qualquer instante.
Interessante esculturas de madeira em uma igreja anglicana, onde só falam Africaans, a língua germânica falada pelos brancos sul africanos.
Cheguei até o forte da Boa Esperança (Castle of Good Hope). Interessante, incluso no preço tem a visita guiada.






O tempo abriu e finalmente pude ver a Table Mountain, cartão postal da cidade: uma montanha em forma de paredão ou mesa, imponente e muito impressionante.
Muito curiosa a troca de guardas, onde eles fazem um tiro de canhão,  o legal é o tamanho deste, uma miniatura!
Bem, após a visita ao forte fui buscar o carro alugado,  recordando que na África do Sul o volante é do lado direito e o cambio se troca com a mão esquerda... Mas depois de um tempo se acostuma, basta não se meter na contramão.

Forte Boa Esperança

Forte Boa Esperança
Forte Boa Esperança



Visto que o cable car da Table Mountain estava em manutenção (uma pena), fui ao Signal Hill, indicação do B&B muito boa. É uma colina onde a vista é espetacular. Se pode ver o mar de um lado e a Table Mountain do outro. A vista de algumas montanhas me fez lembrar o Grand Canyon.
De lá se avista Robben Island e uma vista boa do estádio, muito característico.
Na parte da tarde volto ao Victoria & Alfred Waterfront, o porto turístico, agora com um tempo melhor. Vistas muito legais e um por do sol muito bonito.



Table Mountain




No dia seguinte parto em direção a Hermanus, com dois pontos de parada.
O primeiro é o cabo da Boa Esperança, para mim um ponto importante, pois na escola estudamos tanto os navegadores portugueses.
Passo por uma estrada panorâmica muito bonita e com uma vista incrível. Chego ao Cape Point, que é um parque bastante grande.

Cabo da Boa Esperança





Bolders Beach





Tem vários pontos de belvedere, além de dois marcos (não originais) importantes:  um colocado por Bartolomeu Dias e outro por nada menos que Vasco da Gama.
Depois tem o funicular que leva até a parte alta do cabo. Pecado pelo tempo, chuva e vento, que marcam a fama de cabo das tormentas. De qualquer forma o visual é de cair o queixo. Retornando ao carro para ir embora um sinal do que seria o meu resto de viagem, babuínos cruzavam a estrada...
A outra meta do dia seria a praia Bolders Beach, onde tem uma colônia de pinguins africanos.
Nada comparado com a ilha dos pinguins na Patagônia, porém muito legal, essas aves são realmente muito simpáticas.
Terminada a visita a praia sigo para Hermanus, onde chego quase de noite para a próxima etapa da viagem.

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