Caros amigos de língua portuguesa! Aqui vai mais um testemunho de férias.
Como muitos de vocês devem saber, na Itália pára tudo em agosto e praticamente temos que tirar férias nesse mês.
Esse ano decidi fazer duas semanas em um lugar exótico, as Ilhas Seychelles, reconhecidamente um paraíso.
Para começar, para quem não sabe, é um arquipélago que se encontra a 1600kms da costa africana, no oceano Indico, ao norte da ilha de Madagascar.
Faz parte do continente africano e tem 80.000 habitantes. Independente do Reino Unido desde 1976. A moeda é a rúpia e como línguas oficiais o francês e o inglês.
Depois das informações essenciais, vamos a um pequeno resumo da viagem.
Esse ano decidi fazer o passeio com uma agência italiana chamada Avventure nel Mondo, conhecida por organizar grupos que se auto gerenciam. Sempre indo em acomodações mais em conta, e, desse modo, tornando a viagem mais em conta.
Os grupos tem um líder (viajante com mais experiência) que organiza antes o roteiro e os lugares onde dormir e restaurantes.
O nosso grupo era formado por 16 pessoas, contando o líder. Pessoas de várias partes da Itália (Suíça, inclusive).
O roteiro incluía 3 ilhas:
Mahé : Maior ilha e onde está a capital Port Victoria.
Praslin : Bem menor que a primeira (pronuncia-se Pralen)
La Digue: A menor de todas, com 3km por 4km. A mais bonita também.
09/08 - Chegada em Mahé
Depois de uma longa viajem Roma-Frankfurt-Mahe, onde o último trecho tem 9 horas de duração, chegamos de manhã em Victoria, dando tempo para aproveitar uma praia ainda. No micro ônibus para o hotel já deu para perceber como era o país: maioria negra (claro, estávamos na África), e uma certa pobreza visível pelas ruas.O hotel era bem simples, chamado Bel’Air. Nos separamos, pois não tinha lugar para todos e assim os casais tiveram que ir a outro um mais adiante.
O tempo não estava lá umas maravilhas, mesmo assim fomos à praia mais próxima e fácil de chegar do nosso hotel: Anse Beau Valon.
Lugar não muito interessante, mas já dava para ver como era o estilo da água das Seychelles (claríssima). Nesse mesmo dia marquei um mergulho num centro PADI (que já havia contatado antes por internet) para o dia seguinte, afinal havia 3 anos desde o meu último.
10/08 - Mergulho em Mahé
Os mergulhos foram interessantes, mas não posso dizer excepcionais. A época não é a ideal em termos de visibilidade.
Mas deu para pegar um pouco de confiança no mergulho, indo a 26 mts de profundidade no primeiro ponto e um máximo de 16 no segundo.
Não vi peixes grandes, mas um itinerário muito interessante nos bancos de corais e pedras de granito. Peixes de coral e uma pequena moréia negra com pintas brancas.
Alguns cardumes passando sempre dão um visual muito bonito.
11/08 - Último dia em Mahé
No último dia em Mahé tivemos que resolver algumas coisas no centro para resolver o barco para Praslin e assim só conseguimos ir a uma praia bem tarde. Deu para conhecer um pouco da vida na principal praça do país: se pode imaginar uma cidade com 24 mil habitantes como é.Fomos a uma praia chamada La Mouche, pegando um ônibus local, bem ‘usado’, depois de mais de meia hora chegamos a essa praia meio deserta. Paisagem que depois se tornaria comum na ilha: praia intocada, areia dourada, água verde e cristalina, com uma vegatação densa atrás, e muitos coqueiros.
A noite, o pessoal, que estava dividido em dois hotéis, se reuniu para um vinho italiano e fazer uma bela integração.
Bem, nesse dia começam os problemas com o meu pobre joelho operado no ano passado. O hotel onde tínhamos que ir ficava a um par de quilômetros do nosso, e sempre em subida bastante rípida... Fiz a caminhada com uma sandália de praia e com pressa, pois todo mundo queria chegar logo. Conclusão: o joelho começou a sofrer depois disso.
No dia seguinte, partida para Praslin!
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