Friday, January 17, 2014

Iceland VI - Snaefellsjokull - Viagem ao centro da Terra

O dia seguinte amanheceu muito ruim, com uma chuva fina, indicando que seria complicado fazer caminhadas. Seria o dia de conhecer o famoso glaciar Snaefellsjokull. Parei no posto de informações turísticas, onde pude pegar dicas preciosas de lugares a visitar.
De todas as maneiras a paisagem da estrada era já impressionante. A primeira parada foi visitar Saxholl. Uma pequena subida levava à pequena cratera de uns 50 metros de diâmetro. Apesar da chuva a vista é incrível, com formações de  lava e outras crateras ao longe.
Passei de carro numa outra cratera chamada Holaholar, que diria que não vale muito a pena a visita. Continuo até chegar a Djupalonssandur, uma praia de areia vulcânica, onde tinham restos de um naufrágio de um rebocador inglês (afundado em 1948). Da praia iniciava a trilha para Dritvik, uma outra praia que serviu como importante porto de pesca iniciando no século 16 e continuando até o 19. Chovia bastante, mas decidi fazer a caminhada, apesar da luz a vista é bonita, e Dritvik impressiona com a cor negra da areia e suas formações rochosas.







Retorno ao carro encharcado e sigo viagem até parar em Vatnshellir, uma caverna que tinha sido indicada no posto turístico. E para falar a verdade, com a chuva era uma oportunidade para não me molhar.
Na verdade é um túnel de lava nas cercanias do famoso Snaefell, o vulcão onde o professor Lindenbrok segue os passos de Arne Saknussemm no livro ‘Viagem ao Centro da Terra’ de Julio Verne.









A visita guiada dura em torno de uma hora e se desce por escadas em caracol por uns 50 metros. A caverna tem em torno de 200 metros. Me sentia como se estivesse no livro e quando vimos uma indicação numa placa de lenha escrito Stromboli foi bem divertido, o guia fez uma brincadeira, apontado uma parte da caverna com uma luz dizendo que tinha alguém vindo daquela direção. Para quem não sabe Stromboli é o vulcão na Sicília onde os protagonistas do livro vão sair. Uma outra curiosidade é um esqueleto de raposa polar que tem provavelmente ficou presa ou se perdeu por ali.
Saindo da caverna prossigo para Arnastapi, uma área que deveria ser bonita pelos penhascos a beira do mar. Decido fazer uma caminhada, mas a decisão não foi muito acertada, chovia bastante e a trilha estava difícil e cheio de poças.
E assim ficou muito difícil aproveitar a paisagem e fazer fotos.
Retornei ao carro encharcado e assim continuei para Reykjavík, tenho que dizer que foi uma experiência desgastante, chovia muito, toda vez que passava um caminhão na estrada no sentido contrario era um estresse, pois a água que espirrava fazia com que não se pudesse ver absolutamente nada.
A particularidade é o túnel Hvalfjörður, que é submarino e tem aproximadamente 6 kms alcançando 165 metros abaixo do nível do mar.
Chegando a capital islandesa tarde também tive problemas para encontrar um lugar para jantar. O albergue da juventude é bastante moderno e central.
De qualquer forma após uma busca no centro, com toda chuva, achei um local bem agradável, onde pude por curiosidade comer um filet de minke (espécie de baleia).
No dia seguinte visitei a cidade, bastante simpática, a igreja em estilo gótico moderno é o cartão postal principal. O centro também é bastante interessante, a tarde com a chuva acabei entrando para ver um filme documentário sobre vulcões na Islândia.
Estava encerrada uma das viagens mais interessantes que já fiz e diria que é um bom lugar para se fazer uma segunda visita!







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