É muito legal saber que apesar de tanto tempo a amizade obtida no passado continuou mesmo depois desse longo intervalo.
A viagem me trouxe boas lembranças da época que tinha entre 15 e 20 anos.
Naquele período ainda não tinha entrado na faculdade e passava as férias escolares no Rio de Janeiro, cidade onde nasci e tinha a maioria dos meus parentes (no Brasil), apesar de nunca ter morado por lá.
E saía com os meus primos para viajar, freqüentar bares. Mesmo sendo mais velhos eles incluíam a mim e ao meu irmão na turma.
E Sonia, nessa época era casada com meu primo Francisco.
Lembro-me de locais como o Sovaco de Cobra, bar histórico e reduto de rodas de chorinho.
Viagens a Cabo Frio, as peladas de futebol com a turma mais velha, lembro de situações divertidas, como uma entrada dura (sem maldade, era ruindade mesmo) que o meu irmão deu num de nossos amigos. Mesmo sendo mais jovens, eu e meu irmão éramos bem ‘robustos’ e todo mundo caiu na risada com o pobre Manuel (que infelizmente não está mais por aqui) caído por terra.
Tempos passados com tantos momentos de felicidade com a família reunida.
Bem, depois entrei na universidade e não consegui mais passar as férias no Rio de janeiro, Sonia e o meu primo se separaram e eu perdi completamente o contato com ela.
Sabia que ela tinha se mudado para a Holanda para prosseguir com os estudos e a carreira na musica clássica. Mas era só.
No ano passado quando o meu primo Francisco esteve aqui em Roma acabei tendo a oportunidade de retomar o contato com ela e finalmente na semana passada fui à Holanda revê-la.E o reencontro foi muito especial, conheci o Frits, seu marido, pessoa fantástica e também pude rever Dona Lira, mãe da Sonia, que aos 80 anos teve a coragem de se mudar do Brasil e hoje, aos 90 faz lições de violino. Uma verdadeira lição de que nunca é tarde para nada nessa vida.
Delft (Atelier Vermeer)
Finalizo dedicando esse post a Sonia, ao Frits e Dona Lira, que me acolheram com tanto carinho.
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